16 de mai. de 2011

Record não sabe produzir programas musicais com a mesma qualidade do SBT

Quando pensamos em Jovens Talentos lembramos de que? Da moçada compenetrada, firme, motivada para dar seu melhor. Raul Gil passa a impressão de estar interessado em mostrar a arte em cada pessoa. Neste programa, quando os cantores se sentem nervosos, até podem tremer o microfone mas continuam cantando respeitosamente, não passam vexame, não chegam ao instante de pavor, de esquecer a letra, de tremer tanto ao ponto de parar  a apresentação.
Vemos isso em Ídolos? Não! Terça passada o programa era um completo momento bullying. Tive esta impressão comparando o comportamento de um dos candidatos, Higor Rocha(foto acima), no Jovens Talentos e no Ídolos. Quando se apresentou no programa de Raul Gil, Higor estava seguro, tranquilo, conseguia expor todo seu dom, o contrário ocorreu em Ídolos. O jovem titubeou, esqueceu a letra de uma música super conhecida, vi seu microfone tremendo, sua estrutura desestabilizando aos poucos. Houve o terror, o medo. Tive a impressão de que Ídolos é arquitetado para induzir ao sofrimento e não para extrair o melhor de seus cantores.
Mas um artista é obrigado a reagir bem diante de momentos como estes. Sim, é certo isso! Mas por que não ocorreu o mesmo “branco”, o mesmo terror nas diversas apresentações no Raul? Pelo contrário, havia paz, amizade, tranquilidade quando no Jovens Talentos. Ficou claro como são tratados os candidatos de um e de outro programa. Vimos qual se dedica a colocar na tela um bom produto e qual desestabiliza o iniciante para que este chore, erre e passe vexame aumentando a audiência.
É, senhores de Ídolos, seu público está com esta dúvida. Nós percebemos, traçamos comparativos e concluímos. Resta saber se continuarão assim, com este bullying barato, com esta busca de audiência à custa do sofrimento de gente boa, de gente simples, de jovens talentos!!!

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